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Sei lá! A vida é uma rota discricionária e repleta de contradições. Assim, tentar defini-la seria tarefa impossível. Por isso, resta-me vivê-la, na esperança de um dia descobrir (finalmente!) o seu significado…
Sabes, às vezes sinto tanto a tua falta. Deves achar estranho que te diga isto, afinal, nunca te procurei para falar contigo enquanto aqui estavas. Eu sou assim, um erro atrás do outro. Nunca tive coragem para te dizer o quanto tinhas marcado a minha vida. Nunca fui sincera contigo. Na verdade nunca fui sincera comigo. Pode parecer-te estranho, mas volto a dizer-to: fazes-me falta. Não pelas horas e horas que passamos juntos à conversa ou pelos momentos em que me acolhes-te as minhas lágrimas, porque esses nunca existiram. Fazes-me falta simplesmente porque era bom saber que estavas presente, e que a qualquer instante me podia cruzar contigo na rua. Tenho saudades do teu sorriso doce e matreiro, do teu olhar sereno e misterioso, da tua voz calma e sincera. Tenho saudades. Tenho tantas saudades. Ficou tanto por dizer, e tanto por fazer. Tantos sonhos que ficarão por realizar. Tantos sorrisos por oferecer, e tantas lágrimas por chorar. Apetecia-me ir ter contigo agora. Apetecia-me abraçar-te e perguntar-te se tens uma explicação para isto que eu sinto. Porque eu mesma não sei o que significam estas lágrimas insistentes. Sinto um aperto no peito. Gosto de pensar que ainda andas por aqui. Gosto de acreditar que ainda estás por perto.
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