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Sei lá! A vida é uma rota discricionária e repleta de contradições. Assim, tentar defini-la seria tarefa impossível. Por isso, resta-me vivê-la, na esperança de um dia descobrir (finalmente!) o seu significado…
Há seres que se encontram neste mundo e que jamais se separam. Mesmo que nasça um oceano entre eles, ou mesmo que uma tempestade os faça seguir caminhos diferentes, há amores que nascem para serem eternos.
E sim, a perfeição existe! Existe, porque quando nos apaixonamos, tudo no outro é perfeito. Porque os seus defeitos encaixam nas nossas virtudes. É como se de algum modo houvesse uma compensação recíproca, que no final origina um círculo totalmente preenchido, e mais que perfeito!
Oh meu amor! Foi o teu doce sorriso que me conquistou! Esse sorriso doce, terno, misterioso. Como poderia eu fugir desse sorriso, que transportava uma alegria intensa de viver? Que importava o resto do mundo, se apenas tu fazias feliz o meu mundo? E foram tantas as batalhas que travámos, e tantas as pessoas que calámos! Afinal, o Amor, quando verdadeiro, vence tudo!
Tenho saudades tuas! Como poderia eu não ter saudades? Sinto tanta falta do teu cheiro a rosas, sinto tanta falta de tocar a tua pele macia, sinto tanta falta de ouvir as tuas palavras serenas. Sinto tanta falta dos teus abraços, dos teus beijos, das tuas carícias. Sinto tanto, mas tanto a tua falta…
Desde que partiste, nunca mais amei ninguém! O meu coração foi só teu, e será só teu! Eu entreguei-to, e, por isso, onde quer que estejas, ele está contigo! A verdade é que sem a tua presença a minha vida tornou-se tão vazia. Apenas o meu corpo se mantém vivo, porque tudo o resto morreu no dia em que tu deixaste de existir fisicamente.
O fruto do nosso amor já está crescido! A nossa filha compreenderá a minha decisão! Afinal, ela todos os dias olha para os meus olhos e vê neles a solidão e a tristeza que sinto! Ela sabe, que a tua ausência me matou, e me tem matado segundo a segundo. Sem ti, a minha vida perdeu a cor, porque foste tu que deste cor aos meus dias cinzentos.
Sinto que é chegada a hora de voltar a aninhar-me nos teus braços. Afinal, eram eles que me acolhiam nos momentos mais difíceis.
Meu amor! Eu quero voltar a sentir o sabor a mel dos teus lábios, quero voltar a perder-me nos teus olhos de avelã, e quero sentir o cheiro dos teus cabelos encaracolados, cor de trigo. Quero voltar a ver esse teu sorriso, e quero limpar as tuas lágrimas de felicidade por me teres novamente ao teu lado. Quero passear contigo de mãos dadas. Quero que oiças os meus segredos, e quero que partilhes comigo as tuas lamúrias e os teus medos. Quero discutir contigo a lista de compras do supermercado, e as tarefas domésticas que fazes questão de me atribuir. E quero que me digas que te irrito quando não faço o que tu queres, e que a seguir me sorrias como uma adolescente, dizendo que me perdoas. Quero voltar a fazer amor contigo, sentir a tua pele macia tocar a minha! Quero pertencer-te, e quero que me pertenças por inteiro. Quero dizer-te que sempre te amarei, e que só junto de ti faço sentido! Por fim, quero adormecer com a tua cabeça repousada no meio peito, com a certeza de que, quando acordar, os nossos corações baterão juntos.
Texto escrito para a Fábrica de Histórias
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