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Sei lá! A vida é uma rota discricionária e repleta de contradições. Assim, tentar defini-la seria tarefa impossível. Por isso, resta-me vivê-la, na esperança de um dia descobrir (finalmente!) o seu significado…
Não me venham com conversas, homem que é homem resolve as coisas à chapada. Qual falinhas mansas, qual quê? A falar é que a gente se entende? Mas que mariquice é essa? Onde é que está o macho no meio de um discursos que poucos entendem, e onde não se percebe onde está o melhor? Oh meus amigos, no meu tempo, travavam-se verdadeiros e magníficos duelos. Arregaçavam-se as mangas e depois de umas trocas de carícias agressivas, o que ficasse de pé ganhava a discussão, e assim se resolvia o problema.
Agora tudo se resume um duelo de palavras. Dizem as pessoas deste tempo, que é uma questão de civilização e de inteligência! Civilização e inteligência? Então, quer dizer que o pobre coitado cujas capacidades intelectuais não se esforçou por desenvolver acabará por ficar sempre caído no tapete, independentemente da sua massa muscular! E o franganote, que leu livros, viu documentários, tornou-se uma pessoa com conhecimentos e bem-educada, acaba por sair vencedor, quando um sopro de vento bastaria para o deixar estatelado no chão!
Que duelo injusto! Não acham? Onde a inteligência e a perspicácia se sobrepõem às características primitivas do homem. Ainda bem que eu sou do tempo, em que os problemas se resolviam com um duelo corpo a corpo. É que eu não sei se seria capaz de os resolver só com palavras. É que para isso, é preciso ser inteligente, ser perspicaz, ter bons argumentos, ser civilizado, ter conhecimentos, e, isso não me parece tarefa fácil. Já dar uma boa chapada, é coisa que não exige muito esforço intelectual, é coisa que qualquer pessoa sabe fazer. No fundo é uma banalidade que nasce connosco, e que esses civilizados de agora fazem questão de renunciar, porque adquiriram características que os fazem pertencer a uma espécie mais evoluída. No entanto tenho reparado, que no meio dessa espécie mais avançada ainda persistem alguns, e ainda são uns poucos, que me deixam orgulhoso, pois continuam presos ao passado e se cingem às características que a natureza lhes deu.
Afinal, é tão mais fácil ser banal, do que ser especial…
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